13 de setembro – destino: Capela do Sr Nezinho.
Como já mencionado em nosso 1º post, já avistamos a tal capela do Sr Nezinho no alto da coxilha da fazenda agora do Sr Pires.
No dia 10 mantive contato com o Sr Pires que foi muito simpático e receptivo as nossas necessidades. Como esta porteira estava aberta partimos na terça a tarde. A diferença desta viagem é que desta vez o carro foi lotado, afinal, todos queriam ver a tal capela.
Desta vez, conhecendo o caminho, era só uma questão de tempo e poeira na cara para encontrar a capela. Logo que a avistamos ao longe paramos o carro para filmar e fotografar. Todos estavam eufóricos por ver este monumento que vencia o tempo e a gravidade repousado sobre a linha do horizonte e abaixo de um belo céu azul.
Entramos na fazenda para avisar de nossa localização e seguimos para a coxilha. Subimos de carro e um mato alto não nos deixava saber onde estava a estrada. A poucos metros da capela descemos do carro e seguimos a pé. Estávamos curiosos para ver a pintura declarada por Alexandre (filho de Adamovich) em entrevista a Mario Simon nos anos 80.
Logo percebemos a situação de abandono que esta capela se encontrava. Haviam 2 túmulos no local, um de 1948, provavelmente do Pai de Nezinho, encomendador da capela, e outro dos anos 70, ambos em claro abandono.
Olhamos para todos os lados e nem sinal da pintura, apenas marcas de mofo. Concluímos que houve uma “restauração” da capela, o reboco fora refeito e uma pintura mais recente era visível a se descascar.
Infelizmente apagaram parte desta obra, mas mesmo assim é algo belo por sua singularidade.
Cabe a todos nós amenizar os efeitos do esquecimento e a degradação que o tempo impõe a nossa história para que futuramente sobre algo a contar.
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