Arte Contemporânea: Uma Introdução – cap1


























Capitulo 1 – A Arte Moderna ou o Regime do Consumo

Os termos: moderno, modernismo e modernidade suscitam várias interpretações. Podemos interpretar moderno como um período histórico, uma era ou até um movimento e até relacionar com a ideia de moda. 
A arte contemporânea não é compreendida por falta de educação do público no que diz respeito a seus princípios e intenções. A valorização da arte do passado e seus cânones ajudam a desconhecer a arte do nosso tempo. Os moldes antigos são usados hoje como modelos, porém não dão conta. Principalmente a visão da Arte Moderna, que mesmo próxima, nos distancia da compreensão da arte de nossos dias.
A Arte Moderna se inicia mais ou menos em 1860 e se estende até a aparição da arte contemporânea. Surgiu como um movimento de poéticas variadas impondo a novidade, recusa do passado agindo como um fruto da era industrial e da sociedade de consumo.
A arte se transforma em “produto” e o produto industrial vira “arte” numa sociedade  onde  a movimentação do dinheiro gera uma economia consumidora e dentre os consumos, o da arte. Isto influenciou a geração do espetáculo.
O mercado da arte precisava de regras, era preciso estimular as vendas e tornar atrativo o produto. Com o surgimento do período de consumo, as pessoas investem não apenas em bens materiais mas também em bens simbólicos, que demonstrem crescimento e sinal de êxito social e cultural.
A Academia regia o que era ou não arte e sustentava seus eleitos com prêmios e escolhia o que era digno de ser ou não exposto em salões. O direito de expor as obras mesmo aquelas não aceitas em salões oficiais e o crescimento dos burgueses (potenciais compradores) fez os artistas romperem com o sistema, criando uma nova classe de intermediários: os críticos de arte. Cabe lembrar que os artistas não almejavam romper com os valores acadêmicos, mas com o sistema seletivo.
O papel do crítico se torna fundamental. O estado já não dava conta das encomendas e o profissional informado que apoiava, insultava artistas, dava nomes a movimentos, vendia artistas ao mesmo tempo em que se promovia era o crítico de arte. No ano de 1882 o estado para de intervir na arte e o crítico domina o mercado a partir de 1890.
O crítico substitui, mas não muda os valores esteticos ainda aos moldes antigos: mitologias, nus, retratos e paisagens. 
Continua…
Estas palavras são fruto de resumos informais retirado de minhas leituras. Não estão formatados nos rigores acadêmicos, porém são de grande valia a amantes e estudantes de arte.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *