Houveram muitas mudanças extremas no sistema da arte com o surgimento da arte moderna. O artista se marginaliza e é submetido ao mercado e sua concorrência. Ao unir-se em grupos adquire maior força para então conquistar um espaço no mercado. Alguns menos conhecidos pegam carona no estilo dos artista já consagrados pelo sistema.
O crítico de arte é ao mesmo tempo negociante e atende a um grupo de artistas o qual os defende e os promove. Suas biografias são romantizadas a fim de transformar o artista em um contestador. Dessa forma ganha o apreço do público que rejeita o enriquecimento do artista mas se encanta com o desprendimento, sofrimento e desinteresse.
O Consumidor – O amante da arte – O colecionador
A arte se mantém distante do público que não a compreende. Quem a conhece são os chamados intermediários. O colecionador é o grande burguês apreciador do belo. Este é a maior propaganda do artista devido a visibilidade que este personagem tem na sociedade. O colecionador torna-se peça chave do sistema da arte ao expor suas coleções e negociar com outros colecionadores.
O amador é quem compra seguindo seu gosto, mas tem a pretensão de fazer negócio com a arte. Neste grupo se inserem muitos pintores que se auto consomem e trocam informações.
Curioso, é aquele que cria os rumores, ele é o responsável por criar a imagem do artista.
Este sistema em rede beneficiou por muito tempo os artistas modernos, porém os tempos e a realidade se adaptou. Hoje outros intermediários assumem papeis importantíssimos na arte e a ação do artista foi sendo forjada nos novos conceitos da arte e da sociedade. Portanto, julgar a arte atual aos moldes da arte moderna é um erro fatal, mas o mais muito comum.
Estas palavras são fruto de resumos informais retirado de minhas leituras. Não estão formatados nos rigores acadêmicos, porém são de grande valia a amantes e estudantes de arte.