Arte Contemporânea: Os Regimes da Arte – Cap I

A partir de hoje inicio uma nova proposta: Registrar neste blog  resumos de minhas anotações diárias em caráter informal referentes a minhas leituras.
Na postagem de hoje, inicio com o livro Arte Contemporânea de Anne Cauquelin. A leitura deste livro é fundamental para pesquisadores do universo artístico, acadêmicos, curiosos ou amantes das arte. É um livro pequeno de baixo custo, altamente explicativo no que diz respeito as origens da arte contemporânea.

Introdução

No mesmo instante em que o público desconhece o valor artistico de uma obra, reconhece seu valor comercial. Há neste sentido uma valorização imposta culturalmente mas não esclarecida.

Não existe uma definição de arte contemporânea ou uma classificação. O que existe é uma arte “moderna” afluente das vanguardas do seculo XX ou uma arte atual.
O mercado da arte vive um caos separadamente  e independentemente de seu público devido a valores exorbitantes e especulações. O público vê em um lado obras de artistas e em outro lado, uma rede de distribuição econômica e não compreende o sistema formado por uma rede organizada de produtores, compradores, colecionadores, críticos, publicitários, comissários, curadores, instituições, museus, etc.
Toda essa complexa rede de profissionais flutua sobre a economia como se fosse um mundo paralelo, independente.

Nos próximos posts você acompanha o desdobramento destas questões.

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