Segunda feira, 07 de fevereiro de 2011, por acaso passei no centro de cultura e vi uma exposição sobre as Missões de obras do acervo, da época em que cada expositor doava uma peça por ter usufruído do espaço expositivo.
Estes artistas mostrados abaixo foram os que melhor exploraram de forma singular as possibilidades que o tema proporciona (nesta exposição); o que de forma alguma desmerece aos outros, pois para se ter alguma conclusão sobre um artista precisa-se olhar mais de um de seus trabalhos, e mesmo para um artista desenvolver uma obra de arte já são outros quinhentos, como disse um certo pintor: “Do meu atelier só saem bons trabalhos, arte de vez em quando”
Xilogravura de Marisa Guelber – Santo Angelo
(Com direito a reflexo do fotografo)
A xilogravura parece ter maior afinidade com o tema pelo seu material (madeira) e pela sua intensidade marcante. As linhas nervosas estão realçadas pelas retas assim como a grande área branca contrapondo as negras, isto dinamiza o trabalho e o torna mais expressivo.
Rosy Moreno – Colômbia
Por mais que seja uma composição óbvia do tema, esta peça possui um bom tratamento plástico e seu formato horizontal acentua o vazio, elemento fundamental na exploração do tema.
Inês Beneti – Porto Alegre
Também de composição simples, central, porém neste caso ao explorar uma visão alternativa poderia comprometer a compreenção do assunto. Ao explorar linhas e manchas a autora tenciona o trabalho e traz leveza na turbulência por seus vazios.
A meu ver o trabalho que melhor evocou o tema nesta exposição. Sua intensidade, e desdobramento plástico da ação do tempo trouxe uma abordagem diferenciada sobre algo fundamental na temática.