Arte Contemporânea. Figuras e modos da Arte Contemporânea. Capitulo I























Os Embraiadores: Denominação dada a figuras precursoras. São aqueles que anunciam uma nova realidade.



Marcel Duchamp – Possui o modelo de um comportamento que corresponde ao contemporâneo. Suas obras não suscitam o juízo do bom gosto, mas ironizam a existência da esfera da arte.

Primeira Proposta – A Distinção Estética/Arte

A Ruptura. Duchamp rompeu com  a tradição de dar prosseguimento ao uso das técnicas artísticas, rompeu com a prática estética e se declarou ANARTISTA. Arte não é o conteúdo, mas o que tem em volta, é o meio em que se encontra.
Os Ready -Mades – O primeiro Ready-made foi a roda de bicicleta (1917). É o objeto pronto, sem valor estético. É elevado ao nível de arte pelo lugar onde se epõe. O artista não cria, apenas mostra/apresenta.

Segunda Proposta – A Indistinção dos Papéis

Artista como produtor. O artista expõe, apresenta o objeto com a mínima intervenção. Não cria, utiliza o material. Quem fabrica é a indústria e o artista utiliza.
Pintor como Observador. O artista é fabricante e observador simultaneamente. Quem constrói e da valor ao quadro é o observador.
O Artista como Conservador. O artista agora é múltiplo e intermediário. É curador, galerista, comerciante, colecionador, etc

Terceira Proposta – O sistema de arte está organizado em rede

Consequência das propostas anteriores. Duchamp desmonta o artista exilado, recusado. A arte é uma peça num jogo de comunicação em loop. Não há origem, nem fim. Não há manifestações, mas a simples exposição de um objeto monofaturado. A inserção no circuito é que institui o valor.

Quarta Proposta- A Arte Pensa com Palavras

Importância da linguagem. Se o conteúdo retiniano é regeitado a linguagem será outra – a palavra. Simbolos gráficos que expressam idéias substituem ou atribuem novo significado a peça. Ex O urinol chamado de A Fonte. ou a Monalisa com as letras LHOOQ

O transformador Duchamp – Foi o embrião para novas propostas artísticas

Revoluções de Duchamp:
Passou a mensagem ao signo pela e na rede. Buscou a suspenção da emoção retiniana. Favoreceu o desaparecimento do autor como livre e voluntário. Este agora é um elemento do sistema. Deu importancia a lingua.
Apagou da vanguarda a mensagem socio-política. e da própria vanguarda: Se não há valor estético, não há novidade e sem novidade não há vanguarda. A assinatura passa a ser garantia da arte e dá o seu valor. O sistema ao redor da arte lhe atribuem o seu valor (museus, galerias, salões, etc) Um grupo elitista da arte faz sua cotação. A obra é de dificil acesso.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *