1. Gerhard Richter
2. Georg Baselitz
Contemporâneo (e às vezes rival) de Richter, Baselitz possui uma obra mais interdisciplinar do que o seu colega mais lucrativo. Baselitz é conhecido por seus retratos sexualizados, onde as pessoas frequentemente aparecem de cabeça para baixo, e por esculturas toscas, entalhadas em enormes toras de madeira com uma serra elétrica. Ultimamente, entretanto, ele ficou mais conhecido por sua misoginia, ao dizer à Der Spiegel em 2013 que as mulheres não sabem pintar. Seu maior valor em leilão foi alcançado com a pintura “Spekulatius” (1964), vendida por US$ 5,1 milhões na Sotheby’s de Londres em junho de 2011.
3. Andreas Gursky
Apesar da pintura dominar firmemente os corações (e as carteiras) da maioria dos colecionadores, Andreas Gursky conseguiu valores sem precedentes no mercado para um fotógrafo. Ele não só alcançou o posto de terceiro artista alemão vivo mais caro com a obra “Rhein II”, de 1999, vendida por US$ 4,3 milhões, como atingiu o maior recorde de uma obra fotográfica como um todo. Como em boa parte da obra de Gursky, a fotografia se insere na tradição alemã do “informel”, com o uso de padrões geométricos – nesse caso, a grama, uma estreita rua, o rio Reno, a outra margem do rio e o céu – sem obscurecer o tema.
4. Thomas Schütte
Não muito atrás de Gursky, temos a escultura de alumínio de 2,5 metros de Schütte, intitulada “Grosse Geist No. 16” (2000), vendida por US$ 4,1 milhões no leilão de novembro de 2010 da Phillips de Pury, em Nova York – colocando-o em quarto lugar no nosso ranking. A obra é uma de três matizes, todas criadas em aço e bronze polido. Aluno de Gerhard Richter, Schütte faz desde pequenas obras em papel a instalações e monumentos gigantescos.
5. Anselm Kiefer
Dos dez artistas no Top 10, a obra de Kiefer é talvez a que lida mais diretamente com o passado negro do país. Nascido meses antes do fim da Segunda Guerra Mundial, o seu trabalho é um mergulho profundo na consciência do pós-guerra e tenta acertar contas com os horrores cometidos pela geração de seus pais. Mesmo assim, surpreendentemente, ele é um dos dois únicos artistas da nossa lista que não moram mais na Alemanha, tendo preferido fixar residência em Paris.
6. Neo Rauch
O mercado para Neo Rauch atingiu um novo pico em fevereiro último na Christie’s de Londres com “Platz” (2000), atingindo a cifra de US$ 1,7 milhão. A obra, que exemplifica a sua mistura de realismo socialista com tropos surrealistas, foi comprada em 2000 durante uma exposição da galeria Eigen+Art, de Berlim e Leipzig, que há muito tempo patrocina o trabalho do artista.
7. Günter Uecker
8. Thomas Struth
O segundo fotógrafo a entrar na nossa lista, Struth foi recentemente notado por suas fotografias intrincadas e detalhadas de objetos tecnológicos. Mas são os seus trabalhos mais antigos, reminiscentes do olhar impassível dos seus professores Bernd e Hilla Becher que fazem mais o gosto do mercado. O lote mais caro, “Pantheon, Rome” foi fotografado em 1990 e impresso em 1992. Foi vendido por US$ 1,2 milhão na Sotheby’s de Londres em junho de 2013. A obra é notável por seu foco suave como uma pintura e pelos mínimos contrastes – essa última característica sendo a marca da técnica de Struth até os dias de hoje.
9. Rosemarie Trockel
10. Albert Oehlen
Uma lista dos mais valiosos artistas contemporâneos alemães não estaria completa sem um membro da Neue Wilde, que revitalizou a pintura do país nos anos 80. Parceiro constante do finado Martin Kippenberger, Oehlen tem uma abordagem mais centrada no processo, com suas pinturas abstratas fortemente gestuais.