Somente ontem consegui assistir “O Quarto de Jack”, foi um dos favoritos ao prêmio de melhor filme no Oscar 2016. O filme conta a história de uma jovem que se torna escrava sexual de um maniaco e é aprisionada dentro de um quarto sem janelas, tendo como única ligação com o mundo uma pequena claraboia.
O Pequeno Jack (Jacob Tremblay), fruto dos constantes abusos sofridos pela jovem sequestrada, é um personagem fantástico, e sua atuação é impecável. Até meados do filme tudo se passa dentro desse quarto, tendo apenas Jack e sua mãe como personagens, e se você pensa que deve ter sido uma chatice, muito pelo contrário. A trama é muito bem desenvolvida, o quarto se transforma em um universo paralelo, afinal ele é o mundo de Jack, onde so existem ele, sua mãe, o quarto e ao redor, o espaço sideral.
O filme tem dois momentos, um dentro e outro fora do quarto, com outros conflitos e personagens. A mãe de Jack (Brie Larson) que, dentro do quarto fora a força e estabilidade emocional em pessoa, na vida externa se dá ao “luxo” de ser mais humana ao repensar a vida que levou por esses 7 anos dentro do quarto. Ambos buscam adaptar-se, ela novamente a vida normal, ele (Jack) entender como é o mundo além das paredes do pequeno quarto.