Percebo a grande variedade de pintores, alguns mais expressivistas outros mais idealistas ou naturalistas.
Alguns são mestres em uma determinada técnica e dela exploram dia e noite como máquinas incansaveis e irreflexiveis de seus atos. Diferente destes, não encontro em mim uma única tendência, pois até o momento acredito que a multiplicidade artística além de me tornar universal, me torna em um pesquisador incansável, reflexivo e além de tudo um alquimista da cor, da forma, do suporte, da técnica…
O que eu era ontem não sou hoje e tão pouco serei amanhã, não gostaria de condenar meu futuro ao meu prazer atual, pois este poderá vir a ser meu maior desgosto. Da mesma forma o que sei até agora se acrescentará ao que saberei amanhã, e pode ser que venha a concluir que estive equivocado, ou não. Mas como saberei? Nunca saberei.
Para que não venha a me contradizer, não busco a justificação sega, mas sim o conhecimento que abre meus olhos e mostra que não sei nada.
(Marco Baptista)